Lisboa, Junho de 2007A vida é tão parecida com uma viagem de metro: ambas passam rápido, no escuro e sem escolha do percurso...
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1 comentário:
A vida na metrópole.
Metro a metro lá vai o metro levando a sua vida. Há os que andam sempre à superfície, desconhecem as profundezas, orgulham-se de ver e ser vistos nos locais por onde passam; Outos há sempre metidos no seu buraco, como se tivessem medo de tudo e de todos, parecendo até incomodados quando alguém os interpela; Por fim, há aqueles que têm altos e baixos, umas vezes andam lá no fundo mas no momento a seguir conseguem dar a volta por cima e voltar à superfície.
Os metros são como as pessoas, possuem mais ou menos amor próprio; Conseguem, ou não, levantar a cabeça quando estão mergulhados no abismo; Possuem um trilho pelo qual regem a sua vida, e como é difícil às vezes mudar de vida.
Metro a metro lá vai o Ser Humano levando a sua vida, porque por cada metro que passa é mais um metro que ganha em direcção ao destino traçado, ou então é outro metro que perde e lá tem que esperar pelo metro seguinte.
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